“Um dos melhores do país”
É um “torneio bem organizado, com muitas atividades para além do futebol, com vários acessos para os pais, quer em termos de jogos e campos, quer na restauração e hospitalidade”.
A região é “bastante acolhedora e no ano em que fui estava muito bom tempo, o que abrilhantou ainda mais” o torneio. Em relação ao convívio, “gostei bastante, tanto com os portugueses, como com as equipas estrangeiras”. Considera mesmo o torneio “um dos melhores do país”.
“Sejam felizes a fazer o que gostam”
“Vamos jogar para ganhar, como sempre, mas vamos principalmente para os miúdos se divertirem.” Espera “que possam viver outra realidade: estar entre várias equipas de todo o mundo e conviver com outras personalidades e culturas. Vamos para que possam aprender muito e sejam felizes a fazer o que gostam.” O importante é que regressem a casa “cansados de sorrir e de se divertirem”.
Ensiná-lo a “respeitar os adversários e colegas”
João Guerreiro, 29 anos, é natural do Barreiro. Iniciou a função de treinador há sete anos e integrou a Escola de Futebol D. João I na época 2014/2015, aquando a sua fundação.
Considera que o papel do treinador “não é só tirar o maior proveito do atleta, no que diz respeito às suas qualidades futebolísticas. É também ser o seu mentor, não só no futebol, mas igualmente na sua vida pessoal. Ensiná-lo a ter responsabilidades, a nunca desistir e a respeitar os adversários e colegas, mesmo quando a situação em que se encontram não seja favorável.”
O maior desafio na profissão passa por perceber e conseguir ajudar um atleta que não se encontra bem psicologicamente. Voltá-lo a ver sorrir em campo é a maior recompensa recebida para o treinador.
Texto: Inês Ruivo
Imagem: DR/EF D.João I